01/02/2010

Barris?

O deputado Acácio Pinto colocou no seu blogue a sua recente "intervenção no Plenário". Não tenho intenção de contestar o que afirmou, embora haja números que carecem de esclarecimento. Só gostaria que me explicasse como podemos nós, pelo aumento da capacidade de produção das barragens, «evitar a importação anual de 3,3 milhões de barris de petróleo», quando as centrais térmicas estão a consumir carvão e gás natural?

2 comentários:

  1. O Dr. Acácio Pinto não é deputado, é um repetidor das buzz words do Governo.

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  2. Mais uma vez, o sr. deputado preferiu usar o email, em vez do comentário no blogue. Reproduzo a resposta:

    «Meu Caro Eleitor de Beijós,
    Relativamente à questão colocada, sobre a minha intervenção, esclareço o seguinte:
    É verdade que as centrais mais recentes funcionam à base de gás natural, ao contrário das mais antigas que utilizam o fuel óleo e/ou carvão. Porém, o barril de petróleo funciona como unidade equivalente e portanto a economia de combustível conseguida com a concretização dos empreendimentos do PNBEPH será de 3,3 barris de petróleo, nos termos que a seguir passo a explicar.
    Assumindo que por cada 1000 GWh produzidos (segundo a DGEG) precisamos do equivalente a 1,2 milhões de barris de petróleo e tendo-se como previstos 2673 GWh de produção média anual nos empreendimentos já concessionados, chegaremos ao tal valor dos cerca de 3,3 milhões de barris que referi.
    Atenção ainda ao facto de os valores apresentados terem em conta a situação real do país que resulta de termos centrais térmicas convencionais(menos eficientes) e de ciclo combinado (mais eficientes).
    Cumprimentos
    --
    Acácio Pinto
    Deputado do PS»

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