18/10/2010

O perigoso liberal Passos Coelho

Há um mês publiquei aqui um gráfico que mostra como "Passos Coelho" tem conduzido uma política de oferta educativa que se traduz num aumento acentuado da despesa privada com educação.
Ontem o Umbigo apresentou uma infografia do Público, que abaixo reproduzo, a qual dispensa palavras para demonstrar a destruição da reputação da Escola Pública, desde que "Passos Coelho" é Primeiro Ministro.

3 comentários:

  1. Se todos se lembram, a crise que estamos a atravesar a nivel mundial, teve a sua origem no sector finançeiro, que cometeram o pecado da gula, sector esse que foi acudido de imediato e que agora se passeia novamente como se não tivesse nada a ver com a crise, os estados a acudir o sector liberal, ou seja todos nós.

    O que eu defendo é que deve haver sector público e privado nas várias actividades, para manter a regulação tanto a nivel de preço como de qualidade.

    A tentação de liberalizar sectores vitais como a saúde a educação, entre outros são deveras perigosos, se deixar de haver esse equilibrio entre o público e o privado, como exemplo gostaria de lembrar aos liberais convictos que o sector dos combustiveis é disso exemplo, os mesmos que defenderam a liberização deste sector com o argumento que a livre concorrênçia faria os preços baixarem enganaram-se redondamente, está a vista de todos o resultado, embora eu pense que eles não se enganaram mas sim é isto que eles procuram o lucro, pensem nisto privados sim mas com a concorrênçia do público, penso que sairemos todos a ganhar, ou quase todos.

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  2. O deputado Acácio Pinto e os seus correlegionários são capazes de defender as "medidas difíceis" com a mesma lata que há 9 meses defendiam injectar dinheiro "na economia" para combater a crise. São capazes de defender as portagens com a mesma lata que defendiam as SCUTS. São ainda capazes de culpar o PSD pelas "medidas difíceis" e pelas portagens. Não admira que sejam capazes de culpar o PPC pelo "ataque" que os governos de Sócrates têm feito à "Escola Pública".

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  3. Deixo uma questão. Será que colocar a educação e a saúde no sector privado não trará ainda maiores influência irracional dos mercados? Se os mercados já controlam a nossa vida económica, que será se controlarem a nossa saúde e educação?

    Estas medidas, na minha opinião, tendo em conta a sociedade portuguesa, são completamente incompatíveis e desajustadas para Portugal. Se as coisas correrem mal podemos reclamar com o Estado, mas se tudo for da responsabilidade dos Mercados quem será o alvo do passatempo nacional que é o acto de críticar?

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