Para a Economist, parece ser uma questão de touradas:
«SPANISH matadors kill bulls in the ring; the Portuguese put them down after the fight. When the Greek debt crisis threatened to engulf Iberia in May, Spain went in for the kill, slashing spending and freezing pensions. The more measured approach of José Sócrates, Portugal’s prime minister, involved limiting wage cuts to politicians and senior civil servants, increasing value-added tax and postponing big infrastructure projects. Spain’s quick moves helped it escape the storm. But Portugal’s borrowing costs soared to a euro-era record in September. Now Mr Sócrates has been forced to accept his mistake with a new austerity package at least as tough as Spain’s.»
A mim parece-me mais uma questão de tomates. Não sei se Ferreira Leite teria tido tomates para enfrentar o touro, mas sei que os espanhois compreenderam mais cedo o seu discurso. Do lado de cá da fronteira, os desgovernantes preocupam-se mais com a cor das gravatas.
Pergunto aos meus compatriotas - as luzidias gravatas de Sócrates & Mendonça resistiriam a uma tomatina?
Tomatina precisava o governo Português quando assinou 5 linhas do TGV com Espanha, do qual fazia parte a vidente Dra. Ferreira Leite, a nossa memoria quando quer é muito selectiva.
ResponderEliminarNão consigo perceber como ainda alguém consegue ver diferenças entre o PS e PSD.
Já agora permita-me uma sugestão duma novidade para colocar aqui no blog aquele deputado Agostinho Branquinho que esteve ligado a comissão de inquerito PT TVI que acusou a ONGOING de estar ao serviço do governo, agora deixou o parlamento para ocupar um lugar de quadro na mesma empresa ao serviço do governo, mas isso não interessa nada também é do PS(D).
Por acaso já tinha notado que era o blog não oficial do PSD.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarAntes isso do que o oficial.
Sobre o branqueamentinho, não tenho nada a acrescentar, de momento. Um dia, se me apetecer, escreverei sobre isso.
Quanto a não ver diferenças entre partidos (ou estes dois em concreto), tem alguma razão, mas não muita. É verdade que tendiam a dizer uma coisa na oposição e o inverso no Governo - agora já nem precisam de mudar de posição para dizer uma coisa e o seu inverso - mas o assunto é bem mais complicado do que isso.
Parece-me que não existe um PSD, existem duas ou três facções do PSD. Em Setembro de 2009, a facção que estava à frente do partido e se responsabilizou pela campanha eleitoral deixou bem claro que o país não podia seguir a via dos "grandes investimentos" e de tentar resolver a crise metendo dinheiro em cima dos problemas. O partido incumbente, pelo contrário, apelidava de botabaixistas e acusava de estarem a puxar o país para trás todos os que duvidavam da genealidade do seu líder. Nessas eleições, eram bastante nítidas as diferenças entre os dois principais concorrentes.
Quanto à tomatina, não se pode negar que, há uns meses, Sócrates e Zapatero foram encostados à parede pelos colegas do centro de poder europeu. Com as orelhas a arder, comprometeram-se a mudar de rumo. De imediato, o Ministro de Fomento dirigiu-se às cortes dizendo que “Nada volverá a ser como antes. Este nivel de inversiones no se podía mantener”. O seu homónimo Mendonça continuou a pensar que os madrilenos viriam à praia de comboio e a preocupar-se com as gravatas.
Pedro Paços Coelho ao poder que esse não se preocupa com as gravatas.
ResponderEliminarPor falar no Pedro de momento não me vem nada de relevante á ideia que esta figura tenha feito, a não ser andar a agitar umas bandeiras quando era lider dos jotinhas, mas pelo menos não é vaidoso.
Mais tarde a história os julgará, a eles e a nós.
No meu comentário, onde está "homónimo" deve ler-se "homólogo".
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