Há um mês publiquei aqui um gráfico que mostra como "Passos Coelho" tem conduzido uma política de oferta educativa que se traduz num aumento acentuado da despesa privada com educação.
Ontem o Umbigo apresentou uma infografia do Público, que abaixo reproduzo, a qual dispensa palavras para demonstrar a destruição da reputação da Escola Pública, desde que "Passos Coelho" é Primeiro Ministro.
Se todos se lembram, a crise que estamos a atravesar a nivel mundial, teve a sua origem no sector finançeiro, que cometeram o pecado da gula, sector esse que foi acudido de imediato e que agora se passeia novamente como se não tivesse nada a ver com a crise, os estados a acudir o sector liberal, ou seja todos nós.
ResponderEliminarO que eu defendo é que deve haver sector público e privado nas várias actividades, para manter a regulação tanto a nivel de preço como de qualidade.
A tentação de liberalizar sectores vitais como a saúde a educação, entre outros são deveras perigosos, se deixar de haver esse equilibrio entre o público e o privado, como exemplo gostaria de lembrar aos liberais convictos que o sector dos combustiveis é disso exemplo, os mesmos que defenderam a liberização deste sector com o argumento que a livre concorrênçia faria os preços baixarem enganaram-se redondamente, está a vista de todos o resultado, embora eu pense que eles não se enganaram mas sim é isto que eles procuram o lucro, pensem nisto privados sim mas com a concorrênçia do público, penso que sairemos todos a ganhar, ou quase todos.
O deputado Acácio Pinto e os seus correlegionários são capazes de defender as "medidas difíceis" com a mesma lata que há 9 meses defendiam injectar dinheiro "na economia" para combater a crise. São capazes de defender as portagens com a mesma lata que defendiam as SCUTS. São ainda capazes de culpar o PSD pelas "medidas difíceis" e pelas portagens. Não admira que sejam capazes de culpar o PPC pelo "ataque" que os governos de Sócrates têm feito à "Escola Pública".
ResponderEliminarDeixo uma questão. Será que colocar a educação e a saúde no sector privado não trará ainda maiores influência irracional dos mercados? Se os mercados já controlam a nossa vida económica, que será se controlarem a nossa saúde e educação?
ResponderEliminarEstas medidas, na minha opinião, tendo em conta a sociedade portuguesa, são completamente incompatíveis e desajustadas para Portugal. Se as coisas correrem mal podemos reclamar com o Estado, mas se tudo for da responsabilidade dos Mercados quem será o alvo do passatempo nacional que é o acto de críticar?