28/01/2011

A "tal" sondagem

Volto à sondagem que tanta polémica provocou na semana passada, para apresentar os resultados brutos e desmentir definitivamente os que alegavam que a amostra seria de 100 (versão do email divulgado neste post) ou 218 (versão Daniel Oliveira). Já se sabia que a amostra era de 802, ficando agora (i.e. desde a divulgação do depósito na ERC) a saber-se que 520 responderam à pergunta abaixo reproduzida, dos quais 498 escolheram um dos candidatos.
A sondagem nada tem de "miraculoso", sendo certo que há uma nítida subrepresentação do candidato do PCP, tal como em eleições anteriores o CDS foi subrepresentado por todas as empresas.
Se neste momento houvesse eleições para a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, em que candidato votaria?
A Marktest faz uma ventilação de resultados por quatro variáveis. Uma delas é a intenção de voto se houvesse eleições legislativas, a qual nos dá uma informação bastante útil para quem se admirou com o mau desempenho de Alegre. Dos 89 inquiridos que responderam PS e, simultaneamente, escolheram um dos candidatos à PR, 35 (39%) responderam Cavaco Silva à pergunta acima referida. Mesmo atendendo à elevada margem de erro desta estimativa, não deixa de ser um resultado bastante significativo.

1 comentário:

  1. Boa tarde,
    Erro da «tal» sondagem(só território do continente):
    Cavaco Silva: erro de 11,3 pontos percentuais, ou 650 mil votos nºs redondos;
    Manuel Alegre: erro de 5 pontos percentuais, ou 127 mil votos;
    Fernando Nobre: erro de 1 ponto percentual
    Francisco Lopes: erro de 3,7 pontos percentuais, ou 150 mil votos ou METADE do resultado real;
    José Coelho: 2,3 pontos percentuais ou metade do eleitorado...
    Estou certo ou estou errado?
    Se estou certo, como penso, a margem de erro é manifestamente excessiva, digo eu.

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