Os resultados das sondagens e da votação no Continente, publicados por Pedro Magalhães, podem ser resumidos num gráfico do género do que abaixo publico (os interessados em saber como se produzem e interpretam estes gráficos podem consultar este link).
O resultado mais saliente desta análise, representado no eixo horizontal, é a separação da sondagem da Marktest relativamente a todas as outras, separação essa que se traduz na reduzida intenção de voto que atribuía ao conjunto das três candidaturas de esquerda - Alegre, Lopes e Moura.
No eixo vertical, o que se destaca é o próprio resultado eleitoral, que se afasta da generalidade das sondagens devido à "sobreavaliação" que estas fizeram dos candidatos principais, representados na parte superior do gráfico.
A candidatura de Alegre e, sobretudo, a de Lopes, têm razões de "queixa" da Marktest. Não podem é baseá-las em realidades imaginárias, como o recorrente caso dos estratos regionais utilizados pela empresa, ou uma incorrecta leitura das fichas técnicas. Talvez se possa questionar a utilização de uma base de sondagem de telefones fixos; talvez o método de "tratamento" de brancos e nulos... não sei, mas começar por ler este post poderá ajudar :)
A bolinha de Resultado não devia estar mais perto de Cavaco?
ResponderEliminar@JP
ResponderEliminarO gráfico representa duas variáveis, cada uma delas com 6 categorias de "resposta". "Resultado" é uma categoria como qualquer empresa de sondagens. Em termos comparativos, a categoria "Resultado" está mais associada aos candidatos Coelho, Lopes e Nobre, logo deveria aparecer mais perto deles no gráfico.
Caro Beijokense,
ResponderEliminarO prometido é devido: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/1106829.html
Já agora talvez convenha sublinhar que só meia dúzia de maduros como nós se dá ao trabalho de ler a TOTALIDADE da ficha técnica (e nem sempre).
Aliás ela NUNCA (ou só na versão on line) é disponibilizada. Só um resumo. Para mais, em regra, susceptível de leituras erróneas. Para não falar de quem apenas as ouve na rádio ou as visualiza na TV.
Também, mas não só, por esta razão a importância do tratamento jornalístico de sondagens que refiro no meu post (ver o link)