06/10/2009

O Político e o Cientista

Na histeria global em torno do alarmismo das alterações climáticas causadas pela acção humana, há cientistas que, por desejo de protagonismo ou para defender ideologias ou interesses económicos, ultrapassam as fronteiras do método científico. Há políticos que, bem secundados por profissionais da comunicação, estabelecem como inabalável crença o que ainda é uma dúvida científica. E, pasme-se! cientistas que assumidamente apresentam conclusões não fundamentadas, para motivar ou agradar aos políticos.
Um extracto de uma entrevista de Delgado Domingos esclarece este fenómeno:

«O último dos relatórios do IPCC é de Novembro de 2007. O relatório fundamental, o do grupo I, tem 996 páginas. Como é muito técnico e complexo tem um resumo designado por sumário para decisores políticos. O sumário foi aprovado linha a linha pelos representantes dos governos e das organizações participantes em Fevereiro de 2007.
O facto extraordinário é que o sumário foi aprovado ainda antes de existir o relatório que era suposto resumir. Sucede mesmo que o relatório científico contradiz conclusões do sumário antecipado, nomeadamente quando este converte em certezas o que no relatório está rodeado de incertezas, hipóteses e precauções.
(...) Porque é que a um sumário, que é politico, se chama científico? Penso que tal se deve ao facto de os políticos quererem beneficiar da credibilidade que ainda existe na comunidade científica. Por outro lado, a comunidade científica permite-o porque o financiamento dos seus trabalhos depende dos políticos...»

Fonte: Mitos Climáticos

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