Em primeiro lugar, a constatação de que o CDS-PP foi «subavaliado em todas sondagens e projecções». Na mesma linha, diz-se que o PCP foi «ligeiramente subavaliado em todas as projecções». Não foram apresentadas as razões para esta "subavaliação" sistemática. Já em 30 de Maio, quando vi sondagens com taxas de resposta fantasiosas, eu apresentei aqui hipóteses sobre enviesamento nas bases de sondagem e deficiente tratamento de não-respondentes e de indecisos. Acredito que haja sobrerrepresentação de votantes CDS entre estes três públicos - não seleccionados, não respondentes e falsos indecisos.
Entre as recomendações, a notícia da ERC destaca «que as empresas de sondagens façam sempre perguntas para estimar a abstenção». Concordo, mas... «António Salvador assume: «não sei medir a abstenção».
Mas a declaração que mais me surpreendeu foi de Jorge de Sá, que «aproveitou, ainda, para apelar à possibilidade de se avançar para as amostras aleatórias com base no recenseamento eleitoral». Estará a pensar em chipar os recenseados?
Foto de Ana Figueiras no coffee-break da conferência |
Eu não estou tão surpreendido quanto a Ana Figueiras, mas reconheço que há algum mistério em torno da presença da senhora do avental na apresentação do "Diagnóstico e sugestões de medidas a adoptar".
ResponderEliminarÀ primeira vista, parece uma feirante que vota CDS por causa dos beijinhos de Paulo Portas e nunca foi inquirida em nenhuma sondagem. Terá ido apresentar-se a Jorge de Sá para ser incluída na base da sua amostra aleatória de recenseados?
Poderá também ser uma vendedora habituada a medir a utilidade marginal dos potenciais clientes, tendo ido apresentar a António Salvador uma proposta de transferência de know-how para medir a abstenção.
Aguardemos por próximos desenvolvimentos...
O Rui Oliveira e Costa esteve lá?
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