02/07/2009

Um problema de credibilidade

Um comentário neste post diz o essencial: «Empresas que estudam a opinião pública não percebem que têm uma má imagem na opinião pública?»

É tempo de quem está no back office (estudos de mercado) salte para o front office, recorrendo a uma política de comunicação que informe os eleitores sobre o que são sondagens, como se fazem, como se interpretam e como são utilizadas por quem as compra. Ter alguém com grande visibilidade mediática a comentar sondagens da mesma forma que comenta(va) os penalties contra o Sporting não ajuda mesmo nada...

Perante uma decisão tão estúpida como proibir a sua divulgação, a "opinião pública" está a reagir mais contra as sondagens do que contra os censores! Por outro lado, como diz António Salvador, «Quanto mais criticarem as sondagens, mais subvalorizadas estas serão e menos os eleitores responderão de forma séria e fidedigna». A glasnost de que falei no post anterior deveria servir para elucidar os políticos, jornalistas e comentadores, mas não tem impacto no público, a não ser por intermédio dos líderes de opinião.

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