Vejamos então as principais policy implications divulgadas no relatório
OECD (2010), PISA 2009 Results: What Makes a School Successful? – Resources, Policies and Practices (Volume IV) http://dx.doi.org/10.1787/9789264091559-en
- Menor diferenciação
Separar alunos pelas suas capacidades ou vocações tende a produzir resultados mais fracos. Holanda e Suiça, onde há ambientes selectivos e bons resultados, são as excepções à regra. - Autonomia e responsabilidade
A autonomia da escola na definição da oferta educativa e dos conteúdos curriculares está associada a melhores resultados globais do sistema. [Portugal partilha com Grécia, Turquia e México o estatuto de países da OCDE onde há menor autonomia naqueles campos.] - Padrões
Estabelecer padrões de desempenho transparentes, com identificação precisa de metas de aprendizagem e resultados avaliados por exames externos. - Ambiente escolar
Disciplina, relações entre professores e alunos e atitudes da família face à escola são muito importantes para obter resultados positivos, sobretudo nas escolas que se localizam em áreas desfavorecidas. - Recursos humanos
A qualidade dos RH (professores e directores) é mais importante do que os recursos materiais e financeiros. Atingido um nível básico, os equipamentos e materiais não têm qualquer impacto significativo nos resultados. É preferível pagar maiores salários aos professores, mesmo que para isso se aumente o tamanho das turmas.
«Recent research has emphasised the importance of teaching quality for learning outcomes. If there are ways in which higher investments can be used to recruit more qualified teachers or provide professional training that increases their effectiveness, this could be money well spent. The bottom line is that the quality of a school system cannot exceed the quality of its teachers.»
Agora sim, podem começar a discutir se tem sido esta a orientação da política dos últimos anos...
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