13/11/2010

Igualdade

«No caso dos homens, temos conseguido reduzir a percentagem de fumadores, mas nas mulheres não pára de aumentar. Como os efeitos do tabaco muitas vezes só se revelam 20 ou 30 anos depois, e como em Portugal se começou a fumar mais tarde, estamos agora a sofrer as consequências. E, se mantivermos estes comportamentos, admito que dentro de dez anos as mortes por cancro do pulmão ultrapassem as da mama [nas mulheres]».

É previsível que o número de casos nas mulheres exceda rapidamente o dos homens, já que vários estudos têm demonstrado que as mulheres têm muito mais dificuldade do que os homens para deixar de fumar.

Noutras áreas de tradicional dominância masculina, as notícias não são tão "boas". Apesar do grande esforço que as mulheres têm feito no consumo exagerado de bebidas alcoólicas, têm a desvantagem de não sentirem tanto prazer nesse consumo quanto os homens, sendo muito menos propensas ao alcoolismo. Já no que respeita às mortes na estrada, apesar da sua reconhecida (just kidding) aselhice, falta-lhes um pouco de agressividade para conseguirem um bom lugar nas estatísticas. A luta pela "igualdade" vai continuar.

3 comentários:

  1. A emancipação pode levar a efeitos secundários indesejáveis, mas para isso há remédio. Basta promover a igualdade de género e prevenir e informar sobre alguns dos malefícios referidos.

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  2. O que me parece é que o cigarro foi / é um ícone da própria emancipação. Se os homens o estão a largar, é de esperar que outros ícones se tornem mais significativos (e significantes).

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