O dinheiro dos pensionistas da banca viajou no tempo: metade veio do futuro para se consumir no presente a pagar o passado. No futuro, essas pensões serão pagas, obviamente, por mais dívida pública ou impostos, o que é a mesma coisa em tempos diferentes.
Esta crónica de PSG lembra-nos qua a economia não se rege pelas leis da matéria - quando se produz algo com um valor superior ao que se consome, gera-se um excedente. Este "milagre" resulta da criatividade humana - capacidade de combinar recursos para gerar outros de valor superior e, obviamente, criatividade para valorizar o resultado da produção.
Felizmente, a criatividade humana não tem limites. Por exemplo, há quem seja capaz de chamar "excedente" ao pagamento de despesas passadas escavando mais um buraco orçamental que alguém terá de tapar no futuro. Faz sentido, se quem receber o dinheiro o utilizar para aumentar a produtividade do seu negócio, por exemplo.
Há ainda quem seja criativo ao ponto de considerar que esse "excedente" poderia ter sido usado para pagar o meu subsídio de Natal. Também faz sentido - com ele eu teria comprado um computador novo, com inegáveis efeitos na minha produtividade bloguística, por exemplo.
Fiquei estarrecido com essa do Rabbit dizer que havia um excedente, depois quando pensava que já nada podia ultrapassar o ignorância (no mínimo) do Rabbit, fiquei hiper-estarrecido ao ver o Seguro, muito seguro de si, a dizer que afinal havia folgas como ele sempre tinha dito!
ResponderEliminarEste dinheiro a que o Rabbit chama excedente é dinheiro dos trabalhadores, futuros pensionistas e, quando faltar dinheiro para lhes pagar as pensões, não vai haver nem mais dívida pública nem mais impostos, os pensionistas não são nenhum banco que mereça a pena salvar, vai é ser dito aos pensionistas, "Não há dinheiro"... logo as pensões têm de diminuir!
Cambada de ladrões!