Foda-se! exclamação que exprime espanto, admiração, impaciência ou indignação, o que sinto ao ler não apenas o post, mas, sobretudo, os comentários da sobranceira e malcriada bloguista que assina fê.
P.S. não costumo ler a fê, cheguei ao post via Aventar.
30/08/2010
29/08/2010
Cantar de galo
Para acalmar as hostes da águia, é bom recordar que Ricardo também defendia penalties - até sem luvas! E, por isso, não deixa(va) de ser frangueiro.
E porque não poupar nos transportes?
Depois de vir para os OCS dizer que foi enganado pelas letras pequeninas do protocolo com o ME, o Presidente da Câmara Municipal de Lamego acalmou os cavalos dos autocarros que o ME "admitiu" financiar com verbas do QREN. Até se dar cnta de que não vem nenhum autocarro, Francisco Lopes diz que o transporte de 500 alunos será assegurado pelas juntas de freguesia.
Mas o Presidente de Lamego diz muito mais ao «questionar se "o processo de extinção das comunidades rurais não acabará por ser a maneira de manter as cidades, de lhes dar dimensão, evitando que a sangria seja ainda maior"». O Presidente do Presidente, «Fernando Ruas, admite, contudo, que o principal problema reside na questão dos transportes».
Está tudo resolvido - extingue-se as comunidade rurais, muda-se toda a população para as sedes de concelho e poupa-se imenso dinheiro e CO2 com os transportes para todo o tipo de equipamentos colectivos. Ah, e poupa-se também nos ordenados dos presidentes de junta!
Mas o Presidente de Lamego diz muito mais ao «questionar se "o processo de extinção das comunidades rurais não acabará por ser a maneira de manter as cidades, de lhes dar dimensão, evitando que a sangria seja ainda maior"». O Presidente do Presidente, «Fernando Ruas, admite, contudo, que o principal problema reside na questão dos transportes».
Está tudo resolvido - extingue-se as comunidade rurais, muda-se toda a população para as sedes de concelho e poupa-se imenso dinheiro e CO2 com os transportes para todo o tipo de equipamentos colectivos. Ah, e poupa-se também nos ordenados dos presidentes de junta!
28/08/2010
Pontapés na gramática LUSA
Muitos criticam o treinador do Benfica pela sua tendência para dar pontapés na gramática. Eu critico-o pela sua tendência para escolher frangueiros. No campeonato dos pontapés gramaticais, Jesus está muito atrás dos jornalistas da LUSA. O pontapé de hoje é a troca de lugar das brasas numa expressão que indica a aflição que "o país" vive neste dia. Erro prontamente repetido pelos robots dos media, aqui ilustrados pelo Sol, pelo Sapo ou pela TSF (estes dois nem sequer identificam a origem da notícia).
27/08/2010
O(s) conto(s) do protocolo - III
Desta vez, além da surpresa por o Governo não pagar à Câmara na altura supostamente acordada, o Presidente da Câmara ficou estupefacto «depois de lhe ter sido dito que não tinham sido encontrados os documentos relacionados com o protocolo assinado entre a Câmara e o Ministério da Agricultura».
Fonte: Viseu, Senhora da Beira
Ver: O(s) conto(s) do protocolo - II
Fonte: Viseu, Senhora da Beira
Ver: O(s) conto(s) do protocolo - II
26/08/2010
O(s) conto(s) do protocolo - II
Instigados por reacções de diversos quadrantes, incluindo a Igreja Católica, alguns autarcas vão desvelando o conto do vigário do ME...
Francisco Lopes, Presidente da CM de Lamego, parece dizer que foi a fé no ME que levou a autarquia a elaborar uma carta educativa que implicaria o encerramento de inúmeras escolas. «Foi-nos assegurado pelo ME que essa seria a melhor solução para garantir condições de qualidade de ensino e de combate ao insucesso e abandono escolar». Claro está, a troco de algumas "contrapartidas". Ingénuos estes autarcas que não conhecem com quem estão a lidar - «o ME comprometeu-se com o pagamento de 600 a 700 mil euros anuais a esta autarquia para a comparticipação desta despesa, mas na última proposta recebida o valor desceu para 100 mil euros». Agora, depois de ter lido as letras pequeninas do contrato, descobriu «um aumento de 15% nos custos de funcionamento do município». Sr. Presidente, lamento, mas parece-me que a DECO nada poderá fazer quanto às cláusulas abusivas do protocolo.
Partindo deste exemplo, o SOL conclui que «Câmaras ficam endividadas com encerramento de escolas». Olha que novidade! Isso já eu escrevi há muito!
Francisco Lopes, Presidente da CM de Lamego, parece dizer que foi a fé no ME que levou a autarquia a elaborar uma carta educativa que implicaria o encerramento de inúmeras escolas. «Foi-nos assegurado pelo ME que essa seria a melhor solução para garantir condições de qualidade de ensino e de combate ao insucesso e abandono escolar». Claro está, a troco de algumas "contrapartidas". Ingénuos estes autarcas que não conhecem com quem estão a lidar - «o ME comprometeu-se com o pagamento de 600 a 700 mil euros anuais a esta autarquia para a comparticipação desta despesa, mas na última proposta recebida o valor desceu para 100 mil euros». Agora, depois de ter lido as letras pequeninas do contrato, descobriu «um aumento de 15% nos custos de funcionamento do município». Sr. Presidente, lamento, mas parece-me que a DECO nada poderá fazer quanto às cláusulas abusivas do protocolo.
Partindo deste exemplo, o SOL conclui que «Câmaras ficam endividadas com encerramento de escolas». Olha que novidade! Isso já eu escrevi há muito!
24/08/2010
Barba & bigode
Este bigode está fazendo sucesso «nas clínicas de depilação da Barra da Tijuca», desde que a filha de Fábio Júnior e Glória Pires resolveu mostrá-lo abundantemente na Playboy, a troco de, diz-se, 450 mil euros.
Por cá, o arremedo da revista produz bonecas de cera photoshopadas e mal pagas e já nem o recurso a barbudos na capa lhe vale. Por falta de um pagamento equivalente a 1/3 do bigodinho 23/08/2010
À espera de que o galo cante
Terão os rumores sobre a saída de Roberto fundamento? Num momento difícil, talvez receando não ressuscitar à terceira jornada, Jesus terá dito «se é possível passa de mim este frangueiro» (Mt, 26:39). Segundo o Record online, Jesus negou-o três vezes. Se o galo cantar, Jesus, no papel de Pedro, vai chorar amargamente...
22/08/2010
Conflito ambiental
«O sector das eólicas é uma aposta que veio para ficar», diz a ministra Pássaro, garantindo que Portugal está a recolher benefícios económicos, já que «neste momento está a exportar energia».
Nota: veja aqui os benefícios económicos da exportação da energia produzida pelo vento.
Claro que a ministra nem questiona os benefícios ambientais, nem se dá ao trabalho de os justificar, apresentando com naturalidade o propósito de duplicar o número de aerogeradores instalados. Por três razões: 1) Porque sim; 2) para «atingir os 31% de quota de energias renováveis até 2020»; 3) por causa daquela treta de «"reforçar a posição de Portugal como referência" no sector das energias renováveis».
Hélas, «os ambientalistas alertam que (...) "A partir de agora haverá um maior impacto sobre locais de valor natural elevado"». No fundo, "os ambientalistas" esperam que passe a febre das eólicas - «"A Quercus espera que esta quota nunca seja atingida para não se prejudicar as áreas protegidas em Portugal"».
Depois de se terem mostrado «escandalizadas com esta campanha que claramente tenta branquear os inúmeros impactes ambientais fortemente negativos e irreversíveis associados à construção das barragens», as organizações ambientalistas reconhecem (agora?) «o impacto dos equipamentos [de produção de energias ditas renováveis] no meio ambiente». De vez em quando, a dissonância cognitiva emerge no seu discurso oficial... afinal, que planeta vamos nós "salvar" se, para reduzir a emissão de um gás natural, tivermos de aniquilar vastas áreas naturais e rurais?
Nota 1: Mantém-se a actualidade das perguntas que fiz num post de Abril de 2009
Nota 2: Já que o interior de Portugal é para queimar, uma campanha de substituição de Ensino por Energia talvez não fose descabida. Por cada escola encerrada, instala-se um aerogerador. Os municípios que encerrem todas as EB's fora da sede de concelho, terão direito a uma barragem. Será esta a nova estratégia de defesa do território. As albufeiras não ardem e o «dispositivo» de combate a incêndios dá prioridade à defesa dos aerogeradores...
Nota: veja aqui os benefícios económicos da exportação da energia produzida pelo vento.
Claro que a ministra nem questiona os benefícios ambientais, nem se dá ao trabalho de os justificar, apresentando com naturalidade o propósito de duplicar o número de aerogeradores instalados. Por três razões: 1) Porque sim; 2) para «atingir os 31% de quota de energias renováveis até 2020»; 3) por causa daquela treta de «"reforçar a posição de Portugal como referência" no sector das energias renováveis».
Hélas, «os ambientalistas alertam que (...) "A partir de agora haverá um maior impacto sobre locais de valor natural elevado"». No fundo, "os ambientalistas" esperam que passe a febre das eólicas - «"A Quercus espera que esta quota nunca seja atingida para não se prejudicar as áreas protegidas em Portugal"».
Depois de se terem mostrado «escandalizadas com esta campanha que claramente tenta branquear os inúmeros impactes ambientais fortemente negativos e irreversíveis associados à construção das barragens», as organizações ambientalistas reconhecem (agora?) «o impacto dos equipamentos [de produção de energias ditas renováveis] no meio ambiente». De vez em quando, a dissonância cognitiva emerge no seu discurso oficial... afinal, que planeta vamos nós "salvar" se, para reduzir a emissão de um gás natural, tivermos de aniquilar vastas áreas naturais e rurais?
Nota 1: Mantém-se a actualidade das perguntas que fiz num post de Abril de 2009
Nota 2: Já que o interior de Portugal é para queimar, uma campanha de substituição de Ensino por Energia talvez não fose descabida. Por cada escola encerrada, instala-se um aerogerador. Os municípios que encerrem todas as EB's fora da sede de concelho, terão direito a uma barragem. Será esta a nova estratégia de defesa do território. As albufeiras não ardem e o «dispositivo» de combate a incêndios dá prioridade à defesa dos aerogeradores...
21/08/2010
O(s) conto(s) do protocolo
Foto de eb1beijos
Há um ano demonstrei aqui a facilidade com que as autarquias "abrem as pernas", a troco de umas "contrapartidas" que poderão envolver umas fotos de assinaturas de protocolos e de inaugurações de infra-estruturas...
Parece-me que o "arrependimento" e a "contestação" de "um conjunto de autarquias", perante o massivo encerramento de escolas no interior, é mais do mesmo. Foram no(s) conto(s) do protocolo e rapidamente se sentiram traídas.
Espero que tenham aprendido a lição - deixem-se da leitura «recomendada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Ministério da Educação» e estudem!
Há um ano demonstrei aqui a facilidade com que as autarquias "abrem as pernas", a troco de umas "contrapartidas" que poderão envolver umas fotos de assinaturas de protocolos e de inaugurações de infra-estruturas...
Parece-me que o "arrependimento" e a "contestação" de "um conjunto de autarquias", perante o massivo encerramento de escolas no interior, é mais do mesmo. Foram no(s) conto(s) do protocolo e rapidamente se sentiram traídas.
Espero que tenham aprendido a lição - deixem-se da leitura «recomendada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Ministério da Educação» e estudem!
20/08/2010
Orvalhadas
Orvalho, originally uploaded by Beijokense.
O orvalho forma-se quando o vapor de água excede o limite que o ar consegue reter, para uma dada temperatura. É comum a formação de orvalho nas plantas pelo facto de, durante a madrugada, elas arrefecerem rapidamente e provocarem a condensação no ar à sua volta.
Em Portugal, o fenómeno é frequente nalguns verões, mas noutros torna-se mais raro, isto porque a temperatura mínima do ar se mantém elevada e/ou a humidade é baixa. É isso que aconteceu no último mês, ao contrário do que tinha acontecido em igual período do ano passado:
No ano passado, o mérito pela escassez de incêndios cabia ao Governo e não a um Verão particularmente fresquinho. Este ano, a culpa pela devastação em curso é do calor tórrido, dos criminosos, dos negligentes e do "aquecimento global": não é do Governo. Aparentemente, a acção preventiva da tutela reflecte-se nos sucessos, não nos fracassos.
É perfeitamente compreensível que o S. Pedro nos vire as costas e obrigue certos xamãs a dançar para outros manda-chuvas.
15/08/2010
Rentrée
No Público, nota-se o regresso à normalidade, com o penalty salvífico do Frutabol Clube do Porto e a habitual aquisição (com a correspondente papelada) de mobiliário pacense para o museu do Sporting. Nada que se compare ao quíntuplo destaque dado ao OE 2011 elaborado por PPC.
12/08/2010
Minha querida sondagem
O INE estima que, em 2009, 2,6 milhões (29%) de portugueses maiores de 15 anos (9 milhões) dormiram pelo menos uma noite fora da residência habitual, por motivo de lazer, recreio ou férias. Dos 2,6 milhões de turistas, 230 mil (9%) viajaram para o estrangeiro. Ou seja, o maior e mais fiável estudo sobre as viagens dos portugueses, feito segundo as normas europeias sobre a matéria, estima que 2,5% dos portugueses maiores de 15 anos fizeram uma viagem de lazer ao estrangeiro que tenha implicado, pelo menos, uma dormida fora da residência habitual.
Estes números são fresquinhos e vêm a propósito de um artigo de Ana Sofia Fonseca no Diário Ecómico de ontem, intitulado "Meu querido mês de Agosto", o qual recupera o malfadado "estudo elaborado pela Marktest para o portal de reservas Hotels.com", para assegurar que «34% dos inquiridos mantém a ideia de ir para fora». No parágrafo anterior, a jornalista menciona o estudo da GFK para o WSJ, segundo o qual 2 em cada 3 portugueses não sairiam de casa, resultado que deixa o director de marketing da Soltrópico «de sobrolho franzido».
Na realidade, a sondagem da GFK não perguntava se as pessoas iam viajar, mas quanto iriam gastar em viagens de lazer. Os 66% correspondem à percentagem de portugueses que escolheram a opção de resposta: «Nenhum, vou ficar em casa, não viajo». Apesar da pergunta não ser a mais indicada, os resultados assemelham-se aos do inquérito do INE às viagens dos residentes em Portugal e a outros estudos que têm sido feitos sobre o assunto - apenas 1/3 dos portugueses faz viagens de lazer. Não há dados seguros sobre quantos fazem viagens "de férias" (mínimo de quatro noites), mas não serão mais de 1/5. Férias no estrangeiro são privilégio de cerca de 3% dos portugueses. O facto de eu, a Ana Sofia Fonseca, os seus entrevistados e os clientes da Soltrópico fazermos parte desse grupo restrito, não nos deve afastar da noção da realidade vivida pela população portuguesa.
Então, porque é que a sondagem da GFK dá resultados próximos dos obtidos pelo INE e pelos estudos científicos na área, enquanto o "estudo elaborado pela Marktest para o portal de reservas Hotels.com" dá resultados de uma realidade virtual? A resposta é bastante simples: o estudo da Marktest é feito numa realidade virtual! Enquanto a amostra da GFK é retirada da população portuguesa, a amostra da Marktest é um painel de voluntários que preenchem um questionário online, a troco de um voucher. Não é difícil perceber que esse painel não é representativo da população portuguesa.
Leitura complementar: Atitude patriótica.
Estes números são fresquinhos e vêm a propósito de um artigo de Ana Sofia Fonseca no Diário Ecómico de ontem, intitulado "Meu querido mês de Agosto", o qual recupera o malfadado "estudo elaborado pela Marktest para o portal de reservas Hotels.com", para assegurar que «34% dos inquiridos mantém a ideia de ir para fora». No parágrafo anterior, a jornalista menciona o estudo da GFK para o WSJ, segundo o qual 2 em cada 3 portugueses não sairiam de casa, resultado que deixa o director de marketing da Soltrópico «de sobrolho franzido».
Na realidade, a sondagem da GFK não perguntava se as pessoas iam viajar, mas quanto iriam gastar em viagens de lazer. Os 66% correspondem à percentagem de portugueses que escolheram a opção de resposta: «Nenhum, vou ficar em casa, não viajo». Apesar da pergunta não ser a mais indicada, os resultados assemelham-se aos do inquérito do INE às viagens dos residentes em Portugal e a outros estudos que têm sido feitos sobre o assunto - apenas 1/3 dos portugueses faz viagens de lazer. Não há dados seguros sobre quantos fazem viagens "de férias" (mínimo de quatro noites), mas não serão mais de 1/5. Férias no estrangeiro são privilégio de cerca de 3% dos portugueses. O facto de eu, a Ana Sofia Fonseca, os seus entrevistados e os clientes da Soltrópico fazermos parte desse grupo restrito, não nos deve afastar da noção da realidade vivida pela população portuguesa.
Então, porque é que a sondagem da GFK dá resultados próximos dos obtidos pelo INE e pelos estudos científicos na área, enquanto o "estudo elaborado pela Marktest para o portal de reservas Hotels.com" dá resultados de uma realidade virtual? A resposta é bastante simples: o estudo da Marktest é feito numa realidade virtual! Enquanto a amostra da GFK é retirada da população portuguesa, a amostra da Marktest é um painel de voluntários que preenchem um questionário online, a troco de um voucher. Não é difícil perceber que esse painel não é representativo da população portuguesa.
Leitura complementar: Atitude patriótica.
09/08/2010
05/08/2010
O futebol é isto mesmo
O Guardian diz que, comparando com o que aconteceu à selecção da Coreia do Norte, os futebolistas ingleses se podem dar por muito felizes por terem levado "porrada" apenas da imprensa. Por sua vez, o Figaro diz que o seleccionador francês escapou de boa! Ao nosso Professor, que homenageou os humilhados, poderíamos sugerir que fosse ocupar o lugar deixado vago por Kim Jung-hun...
04/08/2010
Espanhol Técnico
Antonio Elorza escreveu no País:
«Entre tanto, Rodríguez Zapatero sigue fiel a sí mismo: sin una idea concreta en la cabeza (...) pero con una decisión firme de eternizarse en el Gobierno para beneficiarse en el futuro de la soñada recuperación económica. En su cuadro de preocupaciones no entran la nación, ni el español, ni el Estado, ni la Constitución (...)»
Vejamos a tradução em Espanhol Técnico:
«Entretanto, Pinto de Sousa continúa fiel a sí mismo: sin una idea concreta en la cabeza (...) pero con una decisión firme de entronizarse nel Gobierno para beneficiarse en el futuro de lasoñada recuperación económica. En su lista de preocupaciones no entran la nación, ni el portugues, ni el Estado, ni la Constitución (...)».
«Entre tanto, Rodríguez Zapatero sigue fiel a sí mismo: sin una idea concreta en la cabeza (...) pero con una decisión firme de eternizarse en el Gobierno para beneficiarse en el futuro de la soñada recuperación económica. En su cuadro de preocupaciones no entran la nación, ni el español, ni el Estado, ni la Constitución (...)»
Vejamos a tradução em Espanhol Técnico:
«Entretanto, Pinto de Sousa continúa fiel a sí mismo: sin una idea concreta en la cabeza (...) pero con una decisión firme de entronizarse nel Gobierno para beneficiarse en el futuro de la
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