o Ministério Público reconheceu que a contra-ordenação foi praticada, mas criticou o excesso de protecção legal do legislador, que exige "que o cidadão veja o preço imediatamente", e a exorbitância das coimas aplicadas aos pequenos comerciantes. "As entidades administrativas andam esfomeadas de dinheiro e aplicam coimas enormes aos pequenos comerciantes, esquecendo frequentemente a pena de admoestação."
26/09/2011
O caro sai barato
A agência de exterminação do pequeno comércio aplicou uma coima, mas a autoada não se ficou, pediu meças e o tribunal isentou-a da coima e das custas. Justificação: a coima era demasiado cara para uma Livraria Barata.
23/09/2011
Isto é recorrente
E se, de repente, você começar a ver a média de entrada do ensino superior e a nota do último colocado do seu curso a subir, isso não é impulse - é o ensino recorrente!
Os alunos só necessitam de realizar provas elaboradas e avaliadas por professores da própria escola, sem terem de realizar os exames nacionais.Mas também pode ser determinação:
Foram estas condições que tornaram possível que, em pelo menos três casos verificados pelo PÚBLICO, alunos que se candidataram no ano passado a Medicina com média de secundário inferior a 18 valores tenham voltado a apresentar candidatura, este ano, com média de secundário de 20 valores, conseguindo assim ingressar no curso.
17/09/2011
Jornalista diplomada nas Novas Oportunidades
Ana Petronilho criou um título noticioso ridiculamente falso:
Portugal é o país da OCDE com mais diplomados no ensino secundário
mas teve o engenho e a arte suficientes para inventar também os dados que sustentariam esta fantasiosa criação:
Agora vamos lá ver qual é a percentagem da «população portuguesa compreendida nas faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 55 aos 64 anos [que] tinha concluído o ensino secundário», de acordo com dados do tal relatório que a jornalista cita (?):
Portugal é o país da OCDE com mais diplomados no ensino secundário
mas teve o engenho e a arte suficientes para inventar também os dados que sustentariam esta fantasiosa criação:
Em 2009, cerca de 96% do total de população portuguesa compreendida nas faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 55 aos 64 anos tinha concluído o ensino secundário. São dados do "Education at a Glance 2011", o mais recente relatório da OCDE sobre educação apresentado hoje em Paris. Dados que, para Portugal, representam uma subida de 34 pontos percentuais em relação a 2008.Qualquer jornalista que tivesse obtido um diploma fora das Novas Oportunidades deveria ser capaz de perceber que a percentagem de diplomados na população não pode aumentar 34 pontos percentuais de um ano para o outro!!!
Agora vamos lá ver qual é a percentagem da «população portuguesa compreendida nas faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 55 aos 64 anos [que] tinha concluído o ensino secundário», de acordo com dados do tal relatório que a jornalista cita (?):
- 48% no grupo etário dos 25 aos 34, muito longe da média da OCDE (81%) e apenas melhor do que México e Turquia (42%)
- 14% no grupo 55-64, estupidamente longe da média (61%) e em último lugar, a 5 pontos da Turquia e a 7 do México
12/09/2011
Estômago
No filme ESTô||||AGO, uma fêmea (representada por Fabíula Nascimento) gostava de comer enquanto copulava, ou vice-versa. Também tenho uma fêmea dessas no jardim, mas as coincidências ficam por aí -- aposto que no final será ela a comer o macho, provavelmente sem tempero, apesar de haver alecrim mesmo ao lado desta hortelã...
08/09/2011
Ignorância cromática
Um jornalista da TSF dizia há pouco que as bolsas europeias seguem em terreno misto -- é mais ou menos o que me acontece a mim desde que começaram as obras para uma estrada nova a 200m da minha casa.
Depois disse algo que me fez soltar a primeira gargalhada do dia: o Dow Jones ontem fechou no verde!
Ó sôr jornalista: http://en.wiktionary.org/wiki/in_the_black
Depois disse algo que me fez soltar a primeira gargalhada do dia: o Dow Jones ontem fechou no verde!
Ó sôr jornalista: http://en.wiktionary.org/wiki/in_the_black
04/09/2011
Peixeiradas
Primeiro falou-se de um imposto sobre “os ricos”. Como em Portugal ninguém é rico, avançou-se para um imposto “solidário” sobre quem gera riqueza. (...) Em linha com a sugestão do Presidente da República para recuperar o imposto sobre a morte, é um desincentivo ao trabalho, ao esforço, à eficiência, ao rigor, ao mérito, à competência de quem é capaz de fazer mais ou melhor e procura fazê-lo. É um incentivo ao ócio, ao desleixo, ao desperdício e à mediocridade. É, no fundo, uma pobreza – material e espiritual.
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