Caro Álvaro,
Espero que relembre aos seus colegas do Conselho de Ministros o que escreveu em 2010: «esta desvantagem do nosso capital humano, mais do que qualquer grande obra pública, será uma das verdadeiras determinantes da nossa competitividade e do nosso sucesso no futuro». Mostre-lhes este gráfico que publicou em diversos sítios e diga-lhes que têm agora uma oportunidade de se demarcarem de uma política de investimentos de fachada na educação e de encararem o co-financiamento do ensino superior público como um verdadeiro investimento, i.e. com retorno positivo para o Estado. Nas actuais circunstâncias, não serão apenas os professores universitários realmente bons, como você, a emigrar - serão muitos professores a agravar a fuga de cérebros que você aqui ilustrou.
Curioso, com a adesão à então CEE, a escolaridade universitária entrou em queda...
ResponderEliminarPara ser mais preciso, não diria que a escolaridade diminuiu, diria que se afastou (para baixo) da média daqueles cinco países.
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