Uma profícua
co-autoria de "ilustres" académicos, resultante das redes universitárias tão necessárias ao desenvolvimento da ciência:
[O despacho de acusação] enfatiza o facto de os quatro arguidos serem velhos conhecidos, tendo como ponto de contacto a passagem pelos gabinetes do Ministério do Trabalho durante o Governo de António Guterres ou pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
[João] Pedroso, por seu lado, nomeou Rodrigues em Fevereiro de 2001 para assessora do Conselho Directivo do Instituto de Solidariedade e Segurança Social por si liderado. Um mês depois, [Rodrigues] foi trabalhar para o gabinete de Paulo Pedroso quando este tomou posse como ministro do Trabalho.
Maria Lurdes Rodrigues e João Baptista, por seu lado, são amigos e professores universitários no ISCTE – faculdade onde João Pedroso leccionou um ano nos 90 e onde o seu irmão Paulo é docente há longos anos.
O MP conclui que os co-autores recorreram a um «
meio ilícito de beneficiar patrimonialmente o arguido João Pedroso com prejuízo para o erário público» e «“estavam cientes”» desse facto. Aguarda-se que Ana Gomes venha confirmar que se trata de uma «
“campanha de desinformação” e de calúnia de dirigentes socialistas».
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